martes, 22 de diciembre de 2009

No caleidoscópio dos meus dias, inventei cores e figuras, cheiros e sabores que só com o tempo se pode criar.
Reiventei um caminho, criei uma picada, cavoquei o solo e encotrei raízes.
Tirei os sapatos, pisei a terra. Deixei a chuva me molhar.
Sangrei só, mas havia flores ao meu redor. Alucinei.
E no meio de um delírio vinha o passado me fantasmear. E eu deixava que os fantasmas viessem e se misturassem às cores das imagens.
No caleidoscópio dos meus dias, há sempre um desenho que se forma, há sempre um desenho inevitável.

1 comentario:

biel madeira dijo...

Lindíssimo!!!!!!
e é isso aí, é curtir da vida até os fantasmas!