Sangro minha própria amargura e essa dor que é ser o que sou.
Quando eu disse "I wanna be someboy else" vc riu e disse: "bobagem" ... mas nao é...
Começo por um caminho, me perco em argumentos e já nao sei o que digo. Só vejo. Vejo que nao deveria ter dito a primeira palavra que disse e nao consigo voltar no tempo pra apagar.
Entao vou me diminuindo e encolhendo dentro de mim, tentando me esconder de mim mesma e do que sou. Mas minhas próprias palavras ecoam em mim e me matam mais e mais...
e tudo que eu quero é que elas nao existam, que nunca tenham existido.
Que nao matem o que tenho de mais importante na minha vida... que nao apodreçam esse amor que existe, que nao possam descolorir as coisas mais lindas que tenho.
Como o amor às vezes dói... principalmente quando somos seres estranhos como eu sou... seres que querem voltar ao ventre e ser de novo pra ver se resolve.
2 comentarios:
crescer-se é aprender a controlar-se...
então somos duas
as palavras em avalanches, como flechas que ferem.
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