Fica mais um pouco comigo, por favor.
Só mais um pouco pra eu tentar corrigir os 24 anos da minha pura estupidez cavalar e grosserias.
Mais um pouquinho, pra eu continuar ouvindo as histórias da Segunda Guerra Mundial, de como a senhora pedalava uma bicicleta fugindo dos bombardeios com a minha mãe na barriga.
Mais um pouco pra me ensinar como é que se perdoa as pessoas, essa coisa tão difícil que a senhora conseguiu fazer tão bem, sempre.
Fica mais um tempo aqui, nesse mundo cão pra se indignar com os vândalos que pulam portões pra pichar nossa fachada. Pra contar como essa casa foi comprada.
Pra dar o aconchego do seu sorriso de cobertor nesses dias frios.
lunes, 6 de octubre de 2008
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2 comentarios:
Olá, estou retribuindo a visita.
Preciso urgentemente de um abraço. Moça, esse seu post me lembrou tanto meu vôzinho.
Adorei o post sobre o ouvir. Muito intenso.
Voltarei aqui.
Beijo
Minha avó correu dos soldados do salazar com minha mãe na barriga.
Na infância você desenhava casinhas com chaminés?
Sempre que sinto frio penso que minha avó tinha que deixar uma caneca de água guardada pra aquecer e jogar no cano da pia nas manhãs de inverno.
As casas em porto de mós sempre foram frias.
Ela é tão forte.
E eu sou uma menininha indefesa que passa o tempo desenhando casinhas com chaminés a espera da hora do almoço, quando ela me serve aqueles sabores deliciosos que só ela sabe fazer.
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