Hoje, na Augusta indo pro trabalho (escola de idiomas, limpe seus pensamentos, han), vi uma taturana esmagada na calçada e pensei "o que ela estava fazendo aqui?" Tão pequena, frágil e esmagável, fora de seu lugar, foi resolver andar com os grandes, sob milhares de pernas e pés e sapatos impiedosos que inadvertidamente pisam para chegar a algum lugar.
Então houve uma identificação.
Por que querer andar entre os grandes, quando se tem a gelatinidade e o tamanho de uma taturana? Por que, sabendo que tantos pés imensos me pisam diariamente para chegar a algum lugar ou manter-se em seus postos?
Isso vale pro senhorzinho que passa o dia na frente da tv e tenta me conduzir com seu controle remoto ultrapassado.
Pra que lutar contra tantos gigantes?
Então, à noite, um sinal.
Telefone toca. Tia-que-conta-histórias conta o fato reportado por jornais e etc do homem que morreu pela picada de uma taturana. Levou dez minutos, não houve tempo para chegar ao hospital.
5 comentarios:
hmmm... cola uma fita isolante na frente do receptor do controle remoto. ele não vai mais conseguir mudar o canal e nem abaixar o volume. =P
1. pensei coisas sujas, haha
2. é legal se aventurar, han
3. eu fiquei HORRORIZADA com a história da tal menina.
4. beijo
Na verdade foi um homem que morreu.
Ou seja, as taturanas não são tão frágeis assim.
São frágeis, desde que não pisem nelas.
eu vi um homem embaixo da roda de um ônibus aqui no centro, o ser humano é um monte de gosmas vermelhas que saem por um buraco (na cabeça, limpe sua mente rs).
eu também acho...
vendo as coisas por esse lado,
eu também sou 'frágil' desde que não pisem em mim... acho que a maioria das pessoas é assim..
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