Eu sou o tipo de pessoa para quem você diz: "dê tempo ao tempo" e ela responde: "ok, mas já se passaram quatro horas e nada aconteceu".
Pois bem. Isso de esperar nunca foi comigo, na verdade. Mas acho que é uma das coisas que eu aprendi recentemente. Deixar estar e ser.
Nesse "redemunho" (pra citar Guimarães Rosa) de espera e ação, eu olho para trás e vejo tanta beleza. Também me lembro de que eu mesma disse que a memória é uma trapaceira e completa com flores os espaços que também foram de dor.
Mas isso também é mentira, pra justificar o bem que se perdeu. E eu perdi.
Mas agradeço com muito amor você ter feito parte de tanta coisa linda.
Se não tivesse sido você, creio que eu não seria.
Será que isso alcança?
Pois bem. Isso de esperar nunca foi comigo, na verdade. Mas acho que é uma das coisas que eu aprendi recentemente. Deixar estar e ser.
Nesse "redemunho" (pra citar Guimarães Rosa) de espera e ação, eu olho para trás e vejo tanta beleza. Também me lembro de que eu mesma disse que a memória é uma trapaceira e completa com flores os espaços que também foram de dor.
Mas isso também é mentira, pra justificar o bem que se perdeu. E eu perdi.
Mas agradeço com muito amor você ter feito parte de tanta coisa linda.
Se não tivesse sido você, creio que eu não seria.
Será que isso alcança?
1 comentario:
Olha, se não alcançou o bem que se perdeu, alcançou a mim.
“Se não tivesse sido você, creio que eu não seria” é uma coisa linda, que combina com “Porque era ela, porque era eu” do Chico Buarque. Porque é assim que faz (e desfaz) o nós, não é?
Se olhar bem, as flores da memória são cravos, pra perfumar e colorir o passado defunto. Ou pra impedir que ele cheire muito mal.
Eu também perdi. Eu também agradeço. Eu já não sou mais.
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